Ufa. Depois de algum (muito) tempo sem postar, eu resolvi aparecer por aqui novamente pra balançar essa bodega (acho que nenhum ser humano normal diz isso...). Mas hoje, diferente dos outros posts, eu vou escrever sobre um assunto relacionado aos jogos, mas não necessariamente será uma análise ou matéria especial (ou coisa do tipo). Não, crianças. Hoje vou escrever sobre a classificação etária dos jogos.
Ainda não tenho certeza se há necessidade de classificação...
A questão da violência nos jogos é algo bem polêmico, pois (supostamente) um filme não influencia tanto quanto um game pelo fato de, neste último, o jogador interagir com o ambiente (sendo assim, ele mesmo, o causador da violência dentro da história.). Atualmente, a questão é ainda mais debatida, por que não se limita mais a assassinatos, mas também ao palavreado e insinuação sexual.
De fato, há uma certa influência. Mas será que apenas jogar First-Person Shooter me transforma num serial killer? Não. Um caso que ganhou muito destaque na mídia foi (há um bom tempo atrás) o do garoto norte americano que matou várias pessoas (sorry, mas não encontrei o artigo...) e o culpado foi o game Quake.
A questão é: Se um jogo influencia um garoto a pegar uma metralhadora e fuzilar seus companheiros em um cinema, por que não o Rambo? (que foi o herói de uma geração... Qual garoto nunca se imaginou sendo ele?) Logo, filmes influenciam tanto quanto jogos (Novelas da poderosa rede de TV também, infelizmente, mas isso não vêm ao caso), apenas causando este efeito em pessoas com predisposição a cometer esses atos.
A algum tempo atrás, um monge incentivou o uso de jogos violentos para "descarregar" as energias negativas (leia AQUI a matéria do site Omelete.com). O que ajudou os fãs a terem mais um argumento para se defenderem.
A questão da evolução desse tipo de coisas nos videogames obrigou alguns países a criarem mecanismos para classificar os jogos, de acordo com a idade, assim como programas de televisão/filmes. Os mais influentes são CERO, ESRB, e PEGI (respectivamente, Japão, América do Norte e Europa). Cada um deles tem sua maneira de classificar jogos, mas eu vou postar aqui a da ESRB, pois já conheço um pouco melhor.
- EC (Early Childhood): Jogos livres para qualquer idade, mas duvido que crianças de 5 anos vão gostar desses jogos. São geralmente com conteúdo educativo, voltados às criancinhas mais novas, em fase de aprendizado.
- E (Everyone): Jogos livres para qualquer idade, mas que talvez requeiram mais habilidade do jogador, logo é recomendado para crianças e iniciantes nos games. Podem conter leve violência animada, como Sonic (se vocês me disserem qual a violência de um PORCO-ESPINHO AZUL PULANDO NA CABEÇA DE UNS BICHOS QUE NÃO EXISTEM!). Geralmente esportes também vem aqui.
- E10+ (Everyone 10+): Como o nome diz, jogos pra quem tem mais de 10 anos. Não tem desafio suficiente para os players grandes, mas pode ter referências um pouquinho mais pesadas a violência e sangue. Como Rampage (onde você é um monstro tipo GodZilla destruíndo cidades pelo mundo), jogos de aventura baseados em animações da Disney.
- T (Teen): Para maiores de 13 anos. Jogos que requerem mais maturidade, com sangue (real), e uma dose menor de violência. Podem ter referências a drogas, alcool, linguagem um pouco mais pesada, nudez parcial, simulação de jogatina. Exemplos: Prince of Persia, Transformers, The Sims.
- M (Mature): Para 17 anos e acima. Jogos com bastante linguagem pesada, violência, sangue, nudez, desmembramentos, sexo e drogas. Como exemplos, os FPS FarCry e Doom, The Godfather (O Poderoso Chefão), entre outros.
- AO (Adults Only): O nível mais alto dos jogos, alguns são até proibidos em alguns lugares. Jogos que alcançaram tal nível de insanidade: GTA: San Andreas (depois de descobrirem um código de GameShark para controlar o personagem na hora do Oba-Oba), Farenheit, Manhunt.
Well, talvez no próximo post eu faça outra matéria sobre os jogos, pra poder então voltar a fazer análises (tenho que ganhar tempo para jogar um pouquinho mais...) Até lá,
SeeYa!
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